A narrativa desta obra é profundamente envolvente, tecendo com maestria os valores inestimáveis da amizade, do companheirismo, da empatia e, sobretudo, da importância de nutrir e acreditar nos próprios sonhos. Ao mergulhar nesta história fascinante, reconsiderei muitos conceitos e expandi consideravelmente minha compreensão a respeito do Transtorno do Espectro Autista (TEA), uma jornada que revelou perspectivas renovadas e profundamente humanas.

Destaco com ênfase a essencialidade de nós, os considerados “neurotípicos”, em promover adaptações que acolham as necessidades daqueles no espectro autista, ao invés de esperar o contrário. Esta obra nos convida a uma reflexão crítica sobre o significativo impacto que os ambientes, sejam eles naturais ou construídos, exercem sobre indivíduos com TEA em múltiplas dimensões de suas vidas.

Pessoal e profissionalmente, sinto-me cada vez mais engajada em dedicar estudos e esforços no sentido de identificar e mitigar os efeitos adversos que os ambientes construídos possam ter sobre essas pessoas. Este compromisso, que a leitura deste livro ajudou a fortalecer, ressoa como um chamado à ação para todos nós.

Recomendo a leitura de “Em algum lugar das estrelas” a todos aqueles interessados em trilhar caminhos de compreensão e empatia, seguindo as luzes que nos conduzem a uma maior conexão humana. Esta obra não apenas ilumina, mas também inspira mudanças significativas em nossa percepção e interação com o mundo ao nosso redor.

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